segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Intrumentos nas mãos de Deus


Instrumentos nas mãos de Deus - é o que somos, ou pelo menos devíamos ser. Isto porque na prática, alguns agem como se Deus, o Soberano Deus seja o instrumento nas suas mãos.
Paulo escreve a Tito, seu filho espiritual. É uma carta pastoral onde logo no primeiro capítulo, o Apóstolo trata do bom exercício do ofício de pastor dentro da Igreja. Fala de uma forma muito expecífica acerca dos presbíteros e como Tito devia agir.

Entretanto gostava só de tecer algumas considerações, tomando como base os primeiros 4 versículos do capítulo 1 da carta de Paulo a Tito.
1. Paulo identifica-se: "... servo de Deus..." - literalmente "escravo". Em meu entender é uma posição pouco meritória, não transmite pretígio. Dum modo geral o homem procura prestígio, fama, posição - servo/escravo não parece a melhor forma de alcançar tais coisas. Paulo sabia o que era como cristão e ainda mais como Apóstolo. Na sua apresentação ele diz mais: "Apóstolo de Jesus Cristo" sabendo que a sua autoridade lhe foi dada pelo próprio Senhor. Ela devia ser reconhecida por Tito e por toda a Igreja do Senhor.Ele sabia que o seu ministério tinha de estar centralizado em Deus, voltado para o povo de Deus e ligado à fé. O versículo 1 numa outra tradução diz: "Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus." Esta declaração do Apóstolo é de grande profundidade. A fé, segundo este versículo, não deve ser algo que andemos por aí a "oferecer-se ou vender-se" ao desbarato, como se fosse uma coisa qualquer. A Palavra diz: que ela é dos eleitos de Deus, daqueles que soberanamente foram escolhodos pelo próprio Senhor antes da fundação do mundo. Esta verdade transcende-nos, mas é a Palavra que o diz. E mais, a fé é um dom de Deus, a fé foi dada aos santos, logo não é algo que possamos nós próprios dar ou criar em nós mesmos.
Uma outra grande responsabilidade de Paulo, era a de levar os eleitos de Deus ao pleno conhecimento da verdade. A fé cristã está relacionada com o conhecimento. E, este conhecimento não é meramente intelectual, vai para além do entender, é entregar-se à verdade de Deus. Conhecimento que leva o homem a uma comunhão cada vez mais íntima com o seu Senhor, que por sua vez o leva conhecer melhor a vontade de Deus para a sua vida. "segundo a piedade" fé e conhecimento da verdade devem estar acompanhadas de uma vida cristã. Não basta saber, conhecer, é preciso fazer. Fé sem uma conduta cristã coerente com a mesma fé, é falsa.

2. O vers. 2 fala-nos de "esperança da vida eterna". É uma característica da vida do verdadeiro crente. Acredito que gostemos de estar aqui neste mundo e viver a vioda que Deus permite que vivamos, mas a nossa esperança está nos céus. A fé e o conhecimento da verdade se baseia na esperança da vida eterna.

3. Vers. 3 - Deus manifestou a sua Palavra. Paulo diz-nos que a Palavra é manifestada mediante a pregação. Ele sabia que a sua pregação era o meio que Deus usava para manifestar a sua Palavra. Paulo era um instrumento nas mãos do Senhor. Pregação é a forma divina pela qual Deus chama os Seus escolhidos à salvação que há em Cristo. Não adianta procurarmos mudar, alterar a "formula". É pela loucura da pregação que Deus salva os seus escolhidos, (I Coríntios 1:21).

4. Vers. 4 - Notem como Paulo trata Tito - meu verdadeiro filho, segundo a fé comum. Paulo foi o instrumento de Deus para a conversão de Tito. Ele nutria um carinho muito grande por Tito.

Que aplicações bem práticas podemos tirar?

Somos servos de Deus. Devemos estar a ser instrumentos nas mãos de Deus para anunciar a Sua Palavra, manifestar a Sua Palavra. Palavra que nos trás uma mensagem de esperança e vida. Instrumentos para levar os perdidos aos pés do Senhor Jesus. Instrumentos para levantar bem alto o estandarte da nossa fé em Cristo. Instrumentos que são meros instrumentos, reduzem-se à sua insignificância, diminuem para que CRISTO cresça e seja exaltado.

Sejamos pois instrumentos nas mãos do Senhor.

A Deus toda a Glória!

ML

sábado, 12 de janeiro de 2008

Obediência



O texto que amanhã, Domingo, dia do Senhor vou usar para o sermão é o seguinte: João 4:31-34.
Irei falar, permitindo Deus, de obediência.
Um certo pregador inglês ficou em casa de um amigo. Todas as noites ele ia para junto da escrivaninha e folheava a sua Bíblia, depois ia deitar-se. O amigo não contendo a curiosidade, pergunta-lhe o que ele procurava? A resposta foi simples e objectiva: "Procuro mandamentos para obedecer durante o dia".
Obediência pode ser uma daquelas lutas que temos de enfrentar, pois a natureza humana não é lá muito voltada para essas coisas.
Aqui temos os discípulos extremamente preocupados com as coisas terrenas: "Rabi, come..." Porém o Mestre tinha outra prioridade: "Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis". O propósito do Senhor Jesus era realizar a obra do Pai, ou seja, cumprir cabal e completamente a missão para a qual o Pai o enviou ao mundo. E a vontade do Pai o Senhor Jesus diz mais adiante no mesmo Evangelho de Jão 6:39-40. A obediência à vontade do Pai era o Seu alimento, a Sua prioridade.
Parece precisamente o oposto do que acontece connosco... estamos muito mais preocupados e interessados em fazer a nossa própria vontade do que obedecer ao Senhor; preocupamo-nos muito mais com as coisas terrenas do que obedecermos ao Senhor. Temos outras prioridades na vida.
Comecei a ler um livro que recomendo a todos "O Sorriso Escondido de Deus" de John Piper. Ele fala de três homens de Deus do passado, um deles é John Bunyan, autor de "O Peregrino". Ele esteve preso 12 anos simplesmente por ser pregador do Evangelho. A qualquer momento ele podia ser colocado em liberdade - a condição: Deixar de pregar o Evangelho.
John Bunyan preferiu continuar preso e obedecer ao Senhor que tinha dado a vida para o salvar.
Devemos imitar o nosso Senhor Jesus Cristo também na obediência. Ele foi obediente até à morte.
Que Deus nos ajude.
ML

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Temor versus Reverência

Reverência parece palavra riscada do dicionário de muita gente. Reverência "cheira a tradicionalismo". Nada mais errado! Voltemo-nos para a Palavra de Deus, nossa única regra de fé e prática, como muitos também afirmam, e vamos encontrar muitas referências a esta atitude diante de Deus.
Domingo passado usei o Salmo 111 e versículo 10, onde o salmista diz: "O temor é o princípio da sabedoria..." É evidente que este "temor" está relacionado com a reverência. Quando nos aproximamos do Senhor nosso Deus, deve ser numa atitude de humildade e não arrugância, de submissão e não de altivez .
Fiz referência à letra de um hino do nosso hinário que diz: " O Senhor está no seu santo templo, cale-se diante d'Ele toda a terra." Aponta-nos para a atitude de reverência que devemos ter diante do Senhor. O oposto do que acontece em muitos lugares, onde a gritaria, a desordem, as exigências feitas a Deus são uma constante.
Tenho consciência de ser "rotolado" de muito formal, é possível. Porém desde muito cedo aprendi a apreciar a ordem e reverência na Casa de Deus. Sinceramente não consigo ter uma atitude de temor e reverência num meio irreverente e barulhento. O nosso Deus é um Deus de ordem. Perdoem-me aqueles que não apreciam a reverência, mas não encontro outra atitude de me aproximar de Deus e prestar-lhe adoração a não ser com temor e tremor.
Lev. 19:30; 26:2; Salmo 89:7; Hebreus 12:28.

Que Deus nos abençoe.

Manuel Luzia

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

O que preguei

A última pregação de 2007 bem como o devocional no Culto de Vigilia e Passagem de Ano foram "inspiradas" num devocional que costumo receber.
O ponto principal girou em torno dos "Planos de Deus". O personagem que serviu de base foi Jó.
O Senhor tinha um plano para Jó, só que ele não o conhecia. Depois de tudo o que se passou na sua vida, Jó enriqueceu o seu conhecimento de Deus de uma forma íntima. Ele podia então dizer: "agora os meus olhos te vêem" (Jó 42:5), mas também aprendeu humildade, reconhecendo que nada sabia, ainda que fosse um homem sincero, recto e temente a Deus e que se desviava do mal, expressando-se: "eu só te conhecia de ouvir".
Qual será o plano divino para cada um de nós este ano? É verdade que podemos não o conhecer na totalidade, mas isso não invalida que Ele tenha um plano para nós. O Senhor nos tem chamado para fazer a Obra, tem-nos enviado a pregar, a testemunhar, a sermos pedras vivas. Fiquemos atentos, humilhemo-nos diante do Todo-Poderoso e nos submetamos à Sua Soberania.
A Deus toda a Glória!
Pr. Manuel Luzia

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Primeira

Bem,

Como diria: no meu tempo era a época dos chats. Agora são os blogues e amanhã?!

Bem, nem sei o que escrever, últimamente até me tem faltado a "inspiração". Amanhã espero estar melhor.

Abraços