terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Feliz Natal a todos

"Glória a Deus nas maiores alturas"


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Muito Fruto



...Que deis muito fruto.
Joã0 15:1-14
JESUS prepara os Seus discípulos para a Sua partida. Dá-lhes muitas e preciosas instruções para as suas vidas. Entre as muitas coisas que Jesus falou, disse-lhes que daria a verdadeira paz, aquela que o homem não pode dar.
Ao lermos o texto do Evangelho segundo João, vemos que o Senhor Jesus, duma forma muito clara, aborda a ligação íntima que tem de existir no relacionamento dos cristãos com Ele, o Senhor.
Como em muitas outras ocasiões, o Mestre divino recorre de figuras, situações familiares para ensinar os Seus discípulos. Aqui o Senhor usa a figura da videira e a necessidade das varas estarem ligadas à videira para darem fruto.
Se é este o propósito do Senhor para a vida de cada um daqueles que o Pai Lhe deu, e pelos quais Ele veio a este mundo para salvar - porque será que muitos estão a dar tão pouco fruto? Porque será que uma vida cristão superficial, satisfaz tanta gente?
Nada melhor do que voltarmos a nossa atenção para as Escrituras. Aqui podemos ver alguns motivos que levam à pouca produtividade na vida cristã.
  • Estar em Cristo - Uma das condições para darmos fruto na vida cristã é: Estarmos em Cristo (João 15:4, 5, 7). Isto nos mostra de forma inequívoca a tal intimidade que tem de existir entre nós e o Senhor Jesus. Estar em Cristo é, ao mesmo tempo - Cristo ser o centro das nossas atenções, Cristo ser tudo para nós, Cristo ser o Senhor da e na nossa vida, Cristo ser o alvo dda nossa adoração e louvor.

O problema prende-se muitas vezes com o facto de vivermos alheados d'Aquele que deu a Sua preciosa vida por nós. Vivemos como se Cristo não fizesse parte da nossa vida, e só recorremos à Sua Pessoa em tempos de crise/tempestade. Passando a crise/tempestade, o Senhor passa novamente para segundo plano.

Não querendo tirar as coisas do seu contexto, nem tão pouco forçar uma interpretação, penso que podemos, sem correr grande risco, olhar para a parábola do semeador e vermos outros motivos que levam à falata de fruto nas nossas vidas.

Na parábola do semeador encontramos vários tipos de terreno onde a semente caiu e o seu resultado.

  • Terreno raso - Superficialidade. Não há profundidade espiritual na vida. Satiszafemo-nos em viver uma vida cristã superficial, baseada à volta dos princípios rudimentares da fé.
  • Pouca raíz - A intimidade com Cristo precisa de raízes. Precisamos de firmeza da Palavra, verdadeira intimidade com Cristo que nos leva a entrar no nosso quarto, e fechar a porta e orar ao Senhor. É este tempo de intimidade que enraíza a nossa fé na Pessoa bendita de Jesus Cristo.
  • Terreno cheio de rochas - Alguns não crescem porque têm apenas aparência de boa terra. Aparentam ser bons cristãos - vão à Igreja, fazem as suas contribuições, etc. etc. mas depois falta a intimidade com o Senhor. O pecado nas variadas formas, toma conta das suas vidas e depois não há espaço para o crescimento.

Não dar fruto, de acordo com o texto, é: não estar em Cristo. Logo, sendo varas infrutíferas, elas serão cortadas e lançadas no fogo.

Ou, o homem está em Cristo, e se está em Cristo, dá fruto, glorifica a Deus, é discípulo de Cristo, é amigo de Cristo e assim está a viver a vida cristã como o Senhor quer - guarda os mandamentos, obedece ao Senhor, é achado fiel, está a amar os outros.

ou, não está em Cristo, logo separado da glória de Deus, condenado ao inferno, incapaz de se salvar por si mesmo e carecendo da graça salvadora que só o Senhor Jesus pode dar.

Estamos em Cristo? Então vamos dar fruto que honra e glorifica o nosso Pai que está nos céus.

sábado, 22 de novembro de 2008

8ª Conferência da Fiel





















Com T-shirts comemorativas dos 491 anos da Reforma.

Quando participámos na Conferência Fiel em Água de Madeiros

domingo, 16 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A PREOCUPAÇÃO COM O MUNDO

Vamos olhar para a primeira carta de João, Cap. 2 e versículos 3 a 15




Antes, João escreve acerca da natureza humana , como ela é pecadora e necessita da graça de Deus operada através do perdão dos nossos pecados.



No seguimento deste raciocínio o Apóstolo nos introduz na necessidade incontornável de observarmos os mandamentos do Senhor e, no texto que considerarei, ele fala do perigo de amarmos as coisas do mundo em vez de amarmos as coisas do Senhor.


Estamos perante uma carta pastoral, logo dirigida a pessoas que professa a fé, mas que de alguma forma estão ainda envolvidas com as coisas deste mundo, no sentido de estarem a amar as coisas do mundo.


Lembremos que foi o Mestre que disse: "Não ameis o mundo, nem as coisas que nele há. O mundo passa mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." (João 2:15)


Porém, creio que será proveitoso pensarmos no significado da palavra "mundo" neste contexto, pois que em outros contextos a Palavra diz que "Deus amou o mundo de tal maneira que..." (João 3:16)


No cap. 2:15 desta carta de João, "mundo" não tem a ver com o planeta, o cosmos. Foi o Senhor que criou todas as coisas. David diz no Salmo 19: "Os céus proclamam a glória do Senhor e o firmamnto anuncia as obras das suas mãos". "mundo" na carta de João tem a ver com tudo aquilo que é contrário ao Senhor. São aquelas coisas que, de forma muito subtil, tamam conta da vida do crente e tomam o lugar que pertence somente a Cristo. Paulo fala de Demas que amou o presente século. Dá a entender que ele ficou tão envolvido com as coisas do mundo que abandonou as coisas de Deus.
Para as coisas do mundo, as pessoas não reclamam, mesmo muitas vezes os próprios crentes. Mas, e que tal colocarmos algumas questões a nós próprios?
  • Como está a minha vida espiritual?
  • Quais são as minhas prioridades?
  • Onde está o meu coração?
  • Onde estão os meus interesses?

O tempo que por vezes as "coisas do mundo" requerem de nós, não reclamamos - há sempre a forma de dar um jeito.

Na nossa sociedade é bonito os pais colocarem os filhos em actividades extra-escolares. Vai daí a título de exemplo vem: a natação, o inglês, o karaté, o judo, a música, o ballet, o futebol, o atlectismo, etc. etc.

Mas... gastar tempo para além do estabelecido, na Igreja - para muitos já constitui um grande sacrifício. Envolver-se na Obra do Senhor de forma sacrificial, já é demais.

Ser de Cristo e conhecer a Cristo, é: guardarmos os Seus mandamentos. (v.3) Caso contrário, se alguém diz que conhece a Cristo e não guarda os Seus mandamentos é mentiroso e não tem a verdade. (v.4) O caso é mesmo sério. Ser de Cristo e conhecê-Lo, é seguir e conhecer Alguém que nos ama e deu a Sua vida por nós.

"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele."

O amor pelo Pai é exclusivo!

Se alguém é absorvido pelos interesses do mundo que rejeita a Pessoa de Cristo, é por demais evidente que não tem o amor pelo Pai. Tiago diz que "A amizade do mundo é inimizade contra Deus." (Tiago 4:4) Jesus diz que: "Ninguém pode servir a dois senhores." (Mateus 6:24) Logo se não podemos servir a Deus e a Mamom, tão-pouco podemos amar a Deus e o mundo.

A exortação da Palavra do Senhor vem no sentido de termos vidas consagradas a Deus; vidas que amam verdadeiramente ao Senhor que deu a Sua vida por nós.

Mais algumas questões:

  • Estou verdadeiramente a amar a Deus acima de todas as coisas?
  • Estou a colocar as coisas do meu Senhor em primeiro lugar na minha vida?

Que nada nas nossas vidas ocupe o lugar que somente pertence ao Senhor.

"O mundo passa, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." (I João 2:17)




terça-feira, 6 de maio de 2008

GRATIDÃO


"Louvarei o nome de Deus com cântico..."
O livro dos Salmos está repleto de exortações, chamadas e convites a louvarmos a Deus e a Lhe agradecer por todos os benefícios, que "traduzido" é o mesmo que nos apresentarmos perante Ele com gratidão.
A ingratidão é terrível. É capaz de produzir até mau estar no coração do outro.
Pessoas há que nunca estão satisfeitas, aquilo que os outros possam fazer é sempre pouco ou de nenhum valor. Acontecendo isto ao nível dos relacionamentos inter-pessoais, é algo indesejável, creio que é muito mais grave no relacionamento com Deus.
Ao lermos a Escritura, devemos pensar seriamente se não estaremos a ter um coração ingrato para com o Senhor da nossa vida... Será bom prestarmos atenção às nossas palavras, aos nossos comportamentos e pensamentos. O que fazemos é voltado para o Senhor? É para louvor da Sua glória?
No Salmo 69, vers. 30-34, David mostra-nos qual deve ser a nossa atitude diante do Criador - "Louvarei o nome de Deus com cântico e engrandecê-lo-ei com acção de graças".
Apesar de, como cristãos, termos consciência disto, o facto é que parece que a nossa "especialidade" tem outra vertente. Aquilo que de melhor sabemos fazer é: reclamar, protestar, lamentar... está calor demais; está frio demais; isto é chuva a mais; o que pedi a Deus em oração, não era bem aquilo que Ele respondeu e por ai adiante...
David deixa-nos um convite a louvarmos a Deus e a engrandecê-lo com acção de graças. E, se lermos atentamente o que nos diz o versículo 31, podemos sentir que para David o louvar a Deus de coração e o engrandecê-lo com acção de graças era muito melhor. Era algo em que o Senhor se deleitava. Por vezes "gosto" de especular quando tal exercício não me leva a nenhuma heresia - e aqui parece ficar nas "entrelinhas" que alguém podia fazer os sacrifícios requeridos pela lei e não estar a louvar a Deus com sinceridade, nem estar a engrandecer o Senhor com acções de graças. Podemos estar desta forma a observar alguns preceitos religiosos, como assistir aos trabalhos da Igreja local, entregar o dízimo, etc. e não estarmos a louvar a Deus nem a engrandecer o Seu nome.
Ter uma verdadeira e genuína atitude de louvor e gratidão para com Deus, é algo que agrada grandemente ao Senhor.
Meditemos sobre tudo o que Deus é, em tudo o que Ele tem feito e continua a fazer por nós e em nós, e vamos encontrar motivos mais do que suficientes para que a nossa vida seja um verdadeiro "hino" de louvor a Deus e para que jamais deixemos de Lhe render acções de graças.
Dia após dia temos o pão na nossa mesa. Cada dia agradecemos ao Senhor? - "lembro-me de uma das vezes quer fui aos Estados Unidos da América e tive o privilégio de assistir a um culto na Igreja onde o Dr. James Kennedy (já partiu para a glória) era Pastor - ele falou das vezes que ia a um restaurante e ficava a observar as pessoas que chegavam. Sentavam-se para comer sem ao menos agradecerem a Deus. Ele as comparou a porcos perante a comida".
Já agradecemos a Deus pelo ar que respiramos? E a chuva que tantas vezes é-nos incómoda... o vento... E quando vamos dar aquele passeio e apreciamos a Natureza, agradecemos a Deus por tudo o que Ele criou? Louvamos a Deus pelo trabalho que temos, pelos amigos, pela família, pela Igreja? Pois...
Jamais podemos deixar de louvar a Deus e engrandecer o Seu nome pela vinda do Senhor Jesus e por tudo o que Ele fez por nós, miseráveis pecadores que merecíamos a condenação do inferno, mas, pela Graça imerecida, fomos resgatados da nossa vã maneira de viver; fomos tirados da escuridão do pecado para a maravilhosa Luz de Cristo.
Que as nossas vidas sejam sempre para o Senhor nosso Deus um verdadeiro hino de louvor e gratidão!
ML

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Popularidade



Ao fazermos uma comparação entre os dias de hoje e os do tempo do Senhor Jesus, ficamos com a sensação que tudo está bem pior.
O homem está mais longe de Deus, as pessoas estão cada vez mais voltadas para si.
Concordo. Os tempos são outros, as Sociedades tomaram outros rumos, em certo sentido as coisas estão piores, porém o problema é e será sempre o mesmo - PECADO.
Viajando no tempo e ao chegarmos aos tempos de Jesus na Palestina, vejo muitas semelhanças entre a situação daquele tempo e a situação religiosa de hoje.
Os milagres contribuiram grandemente para a popularidade de Jesus. Só referindo alguns: A cura do leproso - este homem chega junto do Mestre e roga-lhe que o cure. Jesus, movido de grande compaixão toca naquele homem imundo e diz-lhe: "sê limpo". (Marcos 1:40-45) Avisou-o para não contar nada a ninguém. Coitado, não conteve tamanha bênção na sua vida. O resultado é que Jesus já não podia entrar publicamente na cidade. De todo o lado iam ter com Jesus. Popularidade.
O paralitico de Cafarnaum (Marcos 2:1-12) - é uma história conhecida. O resultado é-nos mostrado no vers. 2 quando diz: "E logo se juntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra". Popularidade.
A primeira multiplicação dos pães (Marcos 6:30-44) - Os Apóstolos chegam para relatarem o que tinham feito e o Mestre convida-os para um lugar mais afastado. O que aconteceu foi que a multidão reconheceu-os e correram para lá de todas as cidades. Quase que posso imagira a "cena" - pelo caminho vão passando a palavra, desafiam outros a irem ver o Mestre - hei, tu ai, vem, vamos ter com Jesus... e no fim junta-se uma grande multidão. Popularidade.
Ensinos - (Marcos 12:35-37) Jesus no templo fala do Filho de David e o vers. 37 diz que uma grande multidão o ouvia e maravilhava-se da Sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas. Popularidade.
Disse no início que havia semelhanças entre os tempos de Jesus e a situação religiosa que se vive hoje. Pois podemos dizer que Jesus continua a ter popularidade. O seu nome é conhecido, é mencionado nas pregações, há multidões que continuam a procurar Jesus.
Mas como foi que Jesus reagiu à popularidade, ou seja, porque é que as multidões procuravam Jesus - João 6:26-27. Hoje não é diferente. A popularidade de Jesus parece estar mais baseada nos benefícios materiais que as pessoas podem ter. Há multidões que "seguem" ou dizem seguir a Jesus por causa do "pão", da "cura", da "prosperidade". A estes Jesus diz para se preocuparem com a comida que permanece para a vida eterna. Comida esta oferecida pelo Senhor Jesus - "Eu sou o pão da vida".
Há um desvio do que é fundamental e essencial para aquilo que é transitório. Jesus deparou-se com esta realidade, o interesse primário era o de os problemas pessoais, problemas de saúde serem tratados e resolvidos.
Humanamente até podemos dizer que é legitimo, pois ninguém gosta de estar doente ou ter dificuldades. Mas o facto é que Jesus tinha e tem outros interesses - interesses mais elevados e eternos.
Em Marcos 1, temos que alguns insistiram e tentaram dete-Lo mais algum tempo para que ficasse para continuar a curar. Ao que Jesus diz: "... vamos às aldeias vizinhas, para que eu ali também pregue, porque para isso vim".
De facto Jesus curou, operou muitos milagres e creio que continua a fazer o mesmo, mas Jesus veio para pregar o arrependimento, veio para ser o Caminho para Deus, veio para ser o nosso Salvador.
Não busquemos a Jesus pelo pão, ou pela cura ou prosperidade. Busquemos ao Senhor porque Ele é o caminho, a verdade e a vida.
ML

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Restaura, Senhor



Esta foto mostra um prédio - certamente quando foi construído e habitado, era um prédio imponente. Passaram os anos, decadas certamente, e foi perdendo a sua imponência. Para voltar a ser o que era - precisa de RESTAURAÇÃO.

Portugal viveu 60 anos sob o domínio dos Filipes de Espanha, porque perdeu a sua Independência. Havia necessidade de RESTAURAÇÃO. Restauração essa que veio a acontecer na revolta de 1640. Hoje Portugal comemora a Restauração da Independência a 1 de Dezembro.
Aplicando estas coisas à vida cristã, vemos que numa ou noutra área da nossa vida, também necessitamos de restauração.
Davi, certa ocasião clama a Deus para "Tornar a dar-lhe a alegria da sua salvação" (Salmo 51:12). O que aconteceu? Por causa do pecado ele tinha perdido algo que lhe era mui precioso. Ao pedir ao Senhor para lhe tornar a dar a alegria da sua salvação; Davi estava a clamar por restauração.
No Salmo 126, o salmista igualmente clama a Deus e diz: " Faze-nos regressar outra vez...". Numa outra versão, o mesmo texto diz: "Restaura, Senhor a nossa sorte..."
São muitas vezes os cuidados deste mundo, os nossos pecados, os próprios desafios da vida que cooperam para o nosso desgaste. São coisas ou situações que muitas vezes nos "roubam algo que nos é muito precioso".
Restaurar é então recuperar o que em algum momento se perdeu. Através da restauração somos revigorados. Restaurar é recuperar as forças e voltar a confiar no Senhor. O profeta Isaías escreveu: "Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão." (Isaías 40:31)
Provavelmente, ao olharmos para nós próprios, veremos a necessidade de fazer esta mesma oração a Deus: "Restaura, Senhor... Faze-nos regressar outra vez..."
Talvez tenhamos perdido o primeiro amor, ou deixado de amar a Deus com todas as nossas forças e de todo o nosso entendimento, ou ainda tenhamos deixado de ter compaixão pelos perdidos... enfim, tantas outras coisas que devido a circunstâncias, temos perdido.
Que o nosso "grito" seja: Restaura-nos Senhor.
Que Deus nos abençoe.
ML

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

É MELHOR



A leitura de I de Samuel 15, no meu entender, é extremamente forte - Deus manda destruir tudo o que estivesse relacionado com os amalequitas, isto não só incluia o seu gado e bens como a morte de homens, mulheres e crianças.
Fazendo um paralelismo relacionado com a obediência, temos a ordem que o Patriarca Abraão recebeu do Senhor: "Sai da tua terra...". Foi uma ordem bem definida.
O homem tem sérias dificuldades em obedecer a algo que não entende ou desconhece. Quer saber tudo, quer tudo bem explicado e compreender o porqûê de cada pormenor. No caso de Abraão, ele recebeu uma ordem que tinha de ser obedecida - o Senhor não lhe revelou cada detalhe, simplesmente o chamou e lhe deu uma certeza: Seria abençoado e seria uma bênção.
A obediência incondicional ao Senhor, implica muitas vezes, deixar tudo para trás e ir numa direcção desconhecida.
O cap. 15 de Samuel fala-nos de obediência.
Amaleque tinha causado grande dano a Israel. Eles eram idólatras e corruptos. Então o Senhor disse a Samuel aquilo que tinha de ser feito: "Vai, pois, agora, e fere a Amaleque, e destrói totalmente tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas e desde os camelos até aos jumentos". Tudo tinha de ser destruído.
Aparentemente Saúl prontificou-se a obedecer às instruções que tinha recebido de Samuel, o qual tinha sido instruído pelo próprio Senhor. Saúl então junta as tropas, faz uma emboscada e aparentemente destrói tudo. Poupa os queneus, eles tinham sido misericordiosos com Israel, e poupa também o rei dos amalequitas, Agague. Ao olhar para aquilo que era dos amalequitas, ele foi tentado a aproveitar o melhor que eles tinham - poupou o melhor das ovelhas e vacas e bens preciosos. Talvez ele tivesse pensado que era uma grande perda, um grande desperdício... ovelhas e vacas tão bem tratadas, tão bonitas, hum... e aquelas coisas preciosas...
Só que Deus tinha dito para destruir tudo - era o julgamento sobre a perversidade daquele povo.
É evidente que esta atitude de Saúl (ainda que aparentemente cheia de boas intenções) não agradou ao Senhor. Simplesmente ele desobedeceu.
Deus manda Samuel repreender a Saúl. E, quando Samuel o interroga acerca das ovelhas e vacas, ele encontra logo uma justificação: "O melhor nós aproveitámos para oferecer ao Senhor". Efectivamente parece uma coisa boa, afinal ele poupou aquilo mas é para oferecer ao Senhor. Mas a ordem não tinha em conta isso, a ordem foi para destruir tudo. Aquilo que Saúl fez foi desobedecer.
Samuel pergunta-lhe: "Será então que o Senhor tem tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em obediência à Sua palavra?" Obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender é melhor do que a gordura de carneiros.
Quando olhamos para o que Deus mandou fazer e depois para aquilo que foi feito, podemos ver o nosso próprio retrato. O Senhor nos manda fazer algo, nós fazemos mas à nossa maneira. Aparentemente obedecemos. Por vezes tentamos como que compensar a desobediência ao fazermos aquilo que Saúl fez; alterei só um pouco, e o que fiz vai ser para o Senhor. Se não estamos a fazer aquilo que Deus manda, ainda que contornemos a situação - estamos a desobedecer. Obedecer é melhor do que o sacrificar, obedecer é melhor do que apresentar compensações. Atender é melhor do que a gordura dos carneiros. seguir os preceitos do Senhor é sempre melhor do que aquilo que podemos apresentar como alternativas.
Aqui ficam alguns exemplos:
"Não vos conformeis com o mundo..." (Romanos 12:2) É um mandamento. O não nos conformarmos com o mundo é não termos a nossa confiança nas coisas deste mundo, é o não servirmos a dois senhores e por ai adiante. É verdade que tentamos fazer isto e dizemos que não somos do mundo, mas ao mesmo tempo não abandonamos completamente determinadas coisas ou situações. Servimos a Deus mas também servimos o mundo. Isto é desobediência - desobediência é pecado.
"Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros..." (João 13:34) Se não estamos a nos amar uns aos outros, ainda que tentemos fazer outras coisas boas para conpensar; estamos a desobedecer ao Senhor.
"Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça..." (Mateus 6:33) Se não estamos a buscar ao Senhor em primeiro lugar, se o Senhor não é a prioridade na nossa vida, se não estamos a dar o melhor para o Senhor - ainda que depois tentemos compensar com outras coisas; estamos a desobedecer.
Obedecer ao Senhor é melhor, obedecer ao Senhor é-lhe mais agradável do que os sacrifícios, os grandes feitos, as grandes ofertas.
A Deus toda a Glória!
ML

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008




É verdade, o Carnaval já lá vai e para o ano haverá mais. Por esta razão aqui fica aquilo que preguei no Domingo, dia 3 de Fevereiro do ano da graça de 2008.



Provavelmente já nos fizeram perguntas sobre o Carnaval:




  • Os cristãos podem envolver-se com o Carnaval?


  • Os cristãos podem juntar-se à multidão eufórica?


  • Os filhos dos crentes podem brincar ao Carnaval, como seja o mascararem-se?


  • Haverá algum mal?



Ora bem, para responder a estas questões tão pertinentes, nada melhor do que nos socorrermos da nossa única regra de fé e prática:




"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam". (I Coríntios 10:23)




Agora pergunto eu e respondo eu:






  • Podemos nos envolver com o Carnaval? Podemos.


  • Podemos nos juntar à multidão eufórica? Podemos.


  • Os nossos filhos podem brincar ao Carnaval? Podem.



São coisas que nos convêm? NÃO!




São coisas que edificam? NÃO!




O Carnaval, como bem sabemos, é basicamente uma festa pagã. É um tempo onde as pessoas se entregam de um modo desenfreado. A carnalidade aflora a toda a força; toda a espécie de sentimentos e provocações sensuais são fortemente estimuladas.

Será então o Carnaval uma coisa boa para o cristão? Sairá o cristão mais edificado, santificado? Creio que não.

A primeira pergunta do Catecismo diz:

Qual é o fim principal do hoem? O fim principal do homem é glorificar a Deus e ter prazer n'Ele eternamente.

Glorificamos a Deus envolvendo-nos com coisas deste tipo? Paulo diz na carta aos Romanos cap. 12:2 para não nos conformarmos com este mundo, mas transformarmo-nos pela renovação do nosso entendimento, para que experimentemos qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Na primeira carta que Paulo escreveu ao jovem pastor Timóteo, no cap. 6, o Apóstolo transmite para Timóteo uma série de príncipios de conduta que o cristão necessita adoptar. Ao fazer isso ele contrasta com coisas que o cristão não deve seguir ou ter na sua vida, como sejam: a soberba, inveja, discussões, blasfémias, suspeitas, contendas. São este tipo de coisas que o homem natural segue. Mas Paulo diz ao jovem: "Mas tu, ó homem de Deus, foge dessas coisas..." Mesmo que os outros estejam a seguir essas coisas, mesmo que os outros se estejam a divertir no Carnaval, foge dessas coisas. São efectivamente coisas que não glorificam a Deus.

Há coisas bem mais interessantes e salutares para seguir. Paulo fala aqui de algumas, estas sim agradam ao Senhor:

  • Justiça
  • Piedade
  • Caridade
  • Paciência
  • Mansidão

Milita, toma posse da vida eterna - aponta-nos para uma vida de compromisso e fidelidade ao Senhor. Seguindo estas coisas, coisas estas ligadas à fé, à vida eterna, podemos dizer que são os tais tesouros que devemos ajuntar no céu. (Mateus 6)

"Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão". Era dever de Timóteo guardar este mandamento; ser zeloso no cumprimento do mesmo.

"Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado..." - Este depósito é o depósito da verdade, aquilo que foi entregue a Timóteo e que ele devia transmitir aos outros (II Tim. 2:2)

Devemos também nós estar empenhados em seguir o que está ligado à fé, aquilo em que devemos ter grande gozo no Senhor e guardar a Verdade nos nossos corações.

SOLA SCRIPTURA!

Manuel Luzia

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Escravos do Pecado


Evangelho segundo S. Mateus 6:19-24



O Sermão do Monte, como ficou conhecido, é sublime. O divino Mestre conhecia a realidade da vida, sabia dos desafios que os Seus discípulos iriam enfrentar, assim prepara-os para a realidade da vida cristã.
Olhando um pouco para o contexto, vemos que Senhor Jesus lembra os discípulos daquilo que são no mundo - "sal da terra e luz do mundo", apontando para a responsabilidade de serem cristãos de verdade, (não somente ouvintes da Palavra...). Depois aborda a questão do cumprimento da lei. De certa forma Ele surpreende os homens quando vai um pouco além para explicar o cumprimento da Lei. Não se tratava de cumprir determinados aspectos da lei e pronto, o assunto estava arrumado. Isto porque o pecar não é somente quando o homem pratica algo que transgride a Lei - Jesus mostrou que o homem também peca em pensamento (cap. 5:27-28)
Em Mateus 6:19-24 o Senhor Jesus fala dos bens e da candeia do corpo.

BENS

Aquilo que a pessoa possui, os tesouros terrenos, tendem a dominar e controlar a personalidade inteira. Muita gente vive em função dessas coisas.

Aquilo que o Senhor Jesus está a dizer, não é que seja pecado possuirmos coisas ou ajuntarmos, o que Ele condena é o homem confiar nessas coisas, nos tesouros terrenos. São bens temporais (v. 19). Nenhum desses tesouros perdura. Porém muitos vivem uma falsa esperança quando estão apegados aos "seus tesouros". E, estes tesouros podem ser muitas coisas.

  • Quantos estão a confiar na sua aparência pessoal? Há hoje uma grande indústria voltada para esta preocupação das pessoas. A todo o custo querem manter a aparência jovem, mesmo que já tenham passado a "casa" dos 70 anos. É mais do que certo que a aparência perecerá.
  • Bens materiais, dinheiro - não o podemos levar quando Deus no chamar. Quando o homem morre; deixa os seus familiares, a casa, o carro, a conta bancária, tudo.

Jesus aponta para valores mais elevados, valores eternos: "ajuntai tesouros no céu..." - A nossa esperança deve estar no céu; a nossa confiança deve estar no céu; a nossa alegria deve estar nas coisas eternas.

A vida é controlada, vivida, tendo consciência desta realidade? Não! Não porque o pecado cega a mente dos homens. O homem imerso no pecado, sendo servo ou escravo do pecado, não é capaz de perceber tal realidade.

A CANDEIA DO CORPO

Nos vers. 22 e 23 o Senhor fala aos Seus discípulos da candeia do corpo, apontando para os olhos. Eles podem ser bons ou maus.

Se os nossos olhos forem bons, poderemos dizer que são olhos que contemplam a beleza de Cristo; sentem a grandeza do amor de Deus manifestado na cruz do Calvário. São olhos voltados para o Senhor Jesus, Autor e consumador da fé (Heb. 12:1-2). São olhos que pela graça de Deus conseguem distinguir o bem e o mal; são olhos que lêem a Palavra de Deus. O oposto é bem diferente - olhos maus levam o homem a levantar-se para julgar/condenar; são olhos que cobiçam e conduzem o homem ao pecado. O Senhor diz então: "se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz, mas se forem maus será tenebroso." E na segunda parte do verso 3 diz: "Se, portanto, a luz que em ti há são trevas quão grandes serão tais trevas."

Graças a Deus que enviou o Seu Filho para nos tirar das trevas! Jesus é a luz do mundo, quem O segue não anda em trevas, mas tem a luz da vida. (João 8:12)

Paulo diz para andarmos como filhos da luz. (Efésios 5:8) - Creio que isto acontece quando pela graça de Deus deixamos de ser servos do pecado e passamos a pertencer ao Senhor.

Que a luz de Cristo ilumine os nossos corações.

ML

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Intrumentos nas mãos de Deus


Instrumentos nas mãos de Deus - é o que somos, ou pelo menos devíamos ser. Isto porque na prática, alguns agem como se Deus, o Soberano Deus seja o instrumento nas suas mãos.
Paulo escreve a Tito, seu filho espiritual. É uma carta pastoral onde logo no primeiro capítulo, o Apóstolo trata do bom exercício do ofício de pastor dentro da Igreja. Fala de uma forma muito expecífica acerca dos presbíteros e como Tito devia agir.

Entretanto gostava só de tecer algumas considerações, tomando como base os primeiros 4 versículos do capítulo 1 da carta de Paulo a Tito.
1. Paulo identifica-se: "... servo de Deus..." - literalmente "escravo". Em meu entender é uma posição pouco meritória, não transmite pretígio. Dum modo geral o homem procura prestígio, fama, posição - servo/escravo não parece a melhor forma de alcançar tais coisas. Paulo sabia o que era como cristão e ainda mais como Apóstolo. Na sua apresentação ele diz mais: "Apóstolo de Jesus Cristo" sabendo que a sua autoridade lhe foi dada pelo próprio Senhor. Ela devia ser reconhecida por Tito e por toda a Igreja do Senhor.Ele sabia que o seu ministério tinha de estar centralizado em Deus, voltado para o povo de Deus e ligado à fé. O versículo 1 numa outra tradução diz: "Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus." Esta declaração do Apóstolo é de grande profundidade. A fé, segundo este versículo, não deve ser algo que andemos por aí a "oferecer-se ou vender-se" ao desbarato, como se fosse uma coisa qualquer. A Palavra diz: que ela é dos eleitos de Deus, daqueles que soberanamente foram escolhodos pelo próprio Senhor antes da fundação do mundo. Esta verdade transcende-nos, mas é a Palavra que o diz. E mais, a fé é um dom de Deus, a fé foi dada aos santos, logo não é algo que possamos nós próprios dar ou criar em nós mesmos.
Uma outra grande responsabilidade de Paulo, era a de levar os eleitos de Deus ao pleno conhecimento da verdade. A fé cristã está relacionada com o conhecimento. E, este conhecimento não é meramente intelectual, vai para além do entender, é entregar-se à verdade de Deus. Conhecimento que leva o homem a uma comunhão cada vez mais íntima com o seu Senhor, que por sua vez o leva conhecer melhor a vontade de Deus para a sua vida. "segundo a piedade" fé e conhecimento da verdade devem estar acompanhadas de uma vida cristã. Não basta saber, conhecer, é preciso fazer. Fé sem uma conduta cristã coerente com a mesma fé, é falsa.

2. O vers. 2 fala-nos de "esperança da vida eterna". É uma característica da vida do verdadeiro crente. Acredito que gostemos de estar aqui neste mundo e viver a vioda que Deus permite que vivamos, mas a nossa esperança está nos céus. A fé e o conhecimento da verdade se baseia na esperança da vida eterna.

3. Vers. 3 - Deus manifestou a sua Palavra. Paulo diz-nos que a Palavra é manifestada mediante a pregação. Ele sabia que a sua pregação era o meio que Deus usava para manifestar a sua Palavra. Paulo era um instrumento nas mãos do Senhor. Pregação é a forma divina pela qual Deus chama os Seus escolhidos à salvação que há em Cristo. Não adianta procurarmos mudar, alterar a "formula". É pela loucura da pregação que Deus salva os seus escolhidos, (I Coríntios 1:21).

4. Vers. 4 - Notem como Paulo trata Tito - meu verdadeiro filho, segundo a fé comum. Paulo foi o instrumento de Deus para a conversão de Tito. Ele nutria um carinho muito grande por Tito.

Que aplicações bem práticas podemos tirar?

Somos servos de Deus. Devemos estar a ser instrumentos nas mãos de Deus para anunciar a Sua Palavra, manifestar a Sua Palavra. Palavra que nos trás uma mensagem de esperança e vida. Instrumentos para levar os perdidos aos pés do Senhor Jesus. Instrumentos para levantar bem alto o estandarte da nossa fé em Cristo. Instrumentos que são meros instrumentos, reduzem-se à sua insignificância, diminuem para que CRISTO cresça e seja exaltado.

Sejamos pois instrumentos nas mãos do Senhor.

A Deus toda a Glória!

ML

sábado, 12 de janeiro de 2008

Obediência



O texto que amanhã, Domingo, dia do Senhor vou usar para o sermão é o seguinte: João 4:31-34.
Irei falar, permitindo Deus, de obediência.
Um certo pregador inglês ficou em casa de um amigo. Todas as noites ele ia para junto da escrivaninha e folheava a sua Bíblia, depois ia deitar-se. O amigo não contendo a curiosidade, pergunta-lhe o que ele procurava? A resposta foi simples e objectiva: "Procuro mandamentos para obedecer durante o dia".
Obediência pode ser uma daquelas lutas que temos de enfrentar, pois a natureza humana não é lá muito voltada para essas coisas.
Aqui temos os discípulos extremamente preocupados com as coisas terrenas: "Rabi, come..." Porém o Mestre tinha outra prioridade: "Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis". O propósito do Senhor Jesus era realizar a obra do Pai, ou seja, cumprir cabal e completamente a missão para a qual o Pai o enviou ao mundo. E a vontade do Pai o Senhor Jesus diz mais adiante no mesmo Evangelho de Jão 6:39-40. A obediência à vontade do Pai era o Seu alimento, a Sua prioridade.
Parece precisamente o oposto do que acontece connosco... estamos muito mais preocupados e interessados em fazer a nossa própria vontade do que obedecer ao Senhor; preocupamo-nos muito mais com as coisas terrenas do que obedecermos ao Senhor. Temos outras prioridades na vida.
Comecei a ler um livro que recomendo a todos "O Sorriso Escondido de Deus" de John Piper. Ele fala de três homens de Deus do passado, um deles é John Bunyan, autor de "O Peregrino". Ele esteve preso 12 anos simplesmente por ser pregador do Evangelho. A qualquer momento ele podia ser colocado em liberdade - a condição: Deixar de pregar o Evangelho.
John Bunyan preferiu continuar preso e obedecer ao Senhor que tinha dado a vida para o salvar.
Devemos imitar o nosso Senhor Jesus Cristo também na obediência. Ele foi obediente até à morte.
Que Deus nos ajude.
ML

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Temor versus Reverência

Reverência parece palavra riscada do dicionário de muita gente. Reverência "cheira a tradicionalismo". Nada mais errado! Voltemo-nos para a Palavra de Deus, nossa única regra de fé e prática, como muitos também afirmam, e vamos encontrar muitas referências a esta atitude diante de Deus.
Domingo passado usei o Salmo 111 e versículo 10, onde o salmista diz: "O temor é o princípio da sabedoria..." É evidente que este "temor" está relacionado com a reverência. Quando nos aproximamos do Senhor nosso Deus, deve ser numa atitude de humildade e não arrugância, de submissão e não de altivez .
Fiz referência à letra de um hino do nosso hinário que diz: " O Senhor está no seu santo templo, cale-se diante d'Ele toda a terra." Aponta-nos para a atitude de reverência que devemos ter diante do Senhor. O oposto do que acontece em muitos lugares, onde a gritaria, a desordem, as exigências feitas a Deus são uma constante.
Tenho consciência de ser "rotolado" de muito formal, é possível. Porém desde muito cedo aprendi a apreciar a ordem e reverência na Casa de Deus. Sinceramente não consigo ter uma atitude de temor e reverência num meio irreverente e barulhento. O nosso Deus é um Deus de ordem. Perdoem-me aqueles que não apreciam a reverência, mas não encontro outra atitude de me aproximar de Deus e prestar-lhe adoração a não ser com temor e tremor.
Lev. 19:30; 26:2; Salmo 89:7; Hebreus 12:28.

Que Deus nos abençoe.

Manuel Luzia

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

O que preguei

A última pregação de 2007 bem como o devocional no Culto de Vigilia e Passagem de Ano foram "inspiradas" num devocional que costumo receber.
O ponto principal girou em torno dos "Planos de Deus". O personagem que serviu de base foi Jó.
O Senhor tinha um plano para Jó, só que ele não o conhecia. Depois de tudo o que se passou na sua vida, Jó enriqueceu o seu conhecimento de Deus de uma forma íntima. Ele podia então dizer: "agora os meus olhos te vêem" (Jó 42:5), mas também aprendeu humildade, reconhecendo que nada sabia, ainda que fosse um homem sincero, recto e temente a Deus e que se desviava do mal, expressando-se: "eu só te conhecia de ouvir".
Qual será o plano divino para cada um de nós este ano? É verdade que podemos não o conhecer na totalidade, mas isso não invalida que Ele tenha um plano para nós. O Senhor nos tem chamado para fazer a Obra, tem-nos enviado a pregar, a testemunhar, a sermos pedras vivas. Fiquemos atentos, humilhemo-nos diante do Todo-Poderoso e nos submetamos à Sua Soberania.
A Deus toda a Glória!
Pr. Manuel Luzia

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Primeira

Bem,

Como diria: no meu tempo era a época dos chats. Agora são os blogues e amanhã?!

Bem, nem sei o que escrever, últimamente até me tem faltado a "inspiração". Amanhã espero estar melhor.

Abraços